sexta-feira, 29 de agosto de 2008

as realidades


Confesso que sinto coisas que não sei explicar. Mas elas existem. Acredito no poder das palavras de traduzir tudo o que sentimos. Eu me aliei à escrita e creio em seu poder. Mas não sei explicar com palavras o que sinto. É coisa da alma, coisa chata pra mim, que sempre busco solução nas palavras. Seus significados são importantes pra mim. Procuro ter um vocabulário vasto, amplo. Mas não adianta, nem o Aurélio consegue expressar certos sentimentos. Tenho medo daquilo que não sei explicar. Igual a uma criança, necessito de respostas verbais, necessito de palavras.
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As realidades da alma,por não serem visíveis e palpáveis,não deixam de ser realidades. (Victor Hugo - Os Miseráveis)
PS: Post em homenagem à Claudius. Eu te amo, vá com Deus!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

E meu coração se deixou levar

Música nova! Pra quem não sabe, a música Restos está no youtube, neste endereço: http://www.youtube.com/watch?v=ahKUy_lwUH0
Foi gravado de um modo tosco, mas é mais pra colher opiniões e guardar minhas idéias.
Beijos


Foi um rio - Analice Alves

Ah! Eu gosto tanto de você
Perco o ar
Posso ficar até sem água
Mas não fico sem o teu amor

Por favor, me dê a mão
Vamos curtir juntos essa canção
Quero fazer você feliz
Vamos bailar pelo mundo

A luz dessa cidade
Iluminava os meus 20 e poucos anos
Hoje a luz dessa cidade
Se reflete em meus cabelos brancos

Quero correr na lagoa
Ir pra Niterói numa boa
Quero pegar o buzum
E sair lá no Maraca
Assistir o meu Fogão
Sentada na arquibancada

Quero chorar com a correnteza
Quero a quebrada das ondas
Na cadência, no balanço dos meus pés
Quero chorar de alegria e de tristeza
Com você pro que der e vier

Refrão
Quero ser aquela
Que te faz cair de para-quedas
Num mar azul de alegria e de amor
Quero ser tua cidade
Tua estrada e teu país
Emprego e moradia no meu coração
Sem aluguel, IPTU e PIS

Me deixa te fazer feliz
Quero ter esse direito
Vamos comprar um apê
Na Tijuca ou no Recreio
E viver esse amor
No meu Rio de Janeiro.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

estamos cá dentro de nós

As coisas, às vezes, se complicam sozinhas. É verdade. Mentira esse papo de que nós, pobres mortais, somos os únicos responsáveis pelas nossas tristezas. É óbvio que não. Muitas vezes, as coisas, simplesmente, acontecem. Por acaso ou por destino. O que nos resta é reagir. E, graças a Deus, a maioria de nós não se tornou insensível e, penso que com isso, soframos mais do que devíamos. Tenho muita raiva de não ser mais forte, de não ser tão solidária como gostaria, de enxergar tanta coisa errada e não poder fazer nada. Ou poder e não fazer. Ou dizer e ninguém dar ouvidos. Sem querer ser piegas ou uma romântica babona, sinto que com o amor as coisas são tão complicadas...Amar uma pessoa é fácil, compreender é difícil, aceitar então...é quase impossível. As pessoas não se respeitam, dificilmente conseguem olhar nos seus olhos mesmo com sei lá quantos anos de relação, não conseguem encarar alguém. As pessoas têm medo. Medo de terminar uma relação, de se perguntar: Será que eu te amo mesmo? Ou de se desencantar com quem você esperava passar o resto dos seus dias.
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Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma.
(Eu me acerto - Zélia Duncan)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Tudo tem seu preço

Essa música diz muito sobre o momento em que passo, apesar de ainda ter 19 anos.
Estou muito feliz, numa fase nova e importante da minha vida. Como diria o cara lindo-tesão-bonito-e-gostosão (sem ciúmes) que escreveu essa música: Brigaduuuuu!
Frase que aprendi na aula de Latim:

Difficile est deponere subito longum amorem
(Difícil é depôr subitamente um longo amor)


20 e poucos anos - Fábio Jr.

Você já sabe me conhece muito bem,
Eu sou capaz de ir, vou muito mais além
Do que você imagina
Eu não desisto assim tão fácil meu amor

Das coisas que eu quero fazer
E ainda não fiz
Na vida tudo tem seu preço seu valor

E eu só quero dessa vida é ser feliz
Eu não abro mão
Nem por você, nem por ninguém,

Eu me desfaço dos meus planos
Quero saber bem mais

Que os meus vinte e poucos anos
Nem por você nem por ninguém,

Eu me desfaço dos meus planos
Quero saber bem mais

Que os meus vinte e poucos anos
Tem gente ainda me esperando pra contar,

As novidades que eu já canso de saber
Eu sei também que tem gente me enganando,

Mas que bobagem
Já é tempo de crescer
Eu não abro mão