quarta-feira, 25 de julho de 2007

Seja como for...



A gente sofre. Temos medo da tristeza, mas coitada! Ela não faz nada a não ser nos matar um pouco de desidratação por tanto chorar ou perder uma festa num sábado obscuro. A gente sofre mesmo por causa daquele sentimento que termina com r, mas não é verbo, tão bom e incrível que nos machuca por dentro. O amor transforma nossas vidas em noites vazias e em dias de sol. Ele é, antes de sentimento, uma contradição daquelas que não sabemos explicar, um paradigma usado por escritores e amantes a fim de venderem mais livros ou conquistarem mais corações. Enche o saco ver tanto filme água com açúcar, ler romances abobalhados, ouvir a tagarelice de uma portadora da paixonite aguda, mas isso acontece...O amor abala as estruturas, prejudica amizades, provoca tempestades e nós, pobres mortais, ah! Como gostamos de amar, como adoramos sofrer, somos masoquistas, suicidas, kamikazes, somos bobos da corte: Temos esperança...

(24/07/07)
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Ao som de Beatles - Julia
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