domingo, 18 de dezembro de 2011

Que nada mude

- Analice Ról

Não quero que nada mude
E, caso mude,
Que destrua os pensamentos, os momentos
Os carinhos
Não quero o sofrimento de lembrar você
De cair em seus braços em sonhos
E acordar com assobios de passarinhos
Que mal percebo

Não quero mudanças.
Não quero que me trate como qualquer
E me dê na cara
Não quero que mude, pois se melhorar
Estraga

Mas as mudanças batem à porta
Agarram nossos tornozelos nas esquinas vazias
Perseguem nossos passos
Estragam nossos planos.