sexta-feira, 10 de setembro de 2010

10 de setembro de 2010

Hoje faz frio, parece julho brasileiro ou dezembro nova-iorquino. Ando pelas ruas com passos apressados, porque realmente me atraso para compromissos importantes. Meu coração pára em todas as esquinas, funciona dia sim, dia não. Nas terças e quintas costuma se ocupar mais e, por isso, ser mais feliz. Nas quartas ele quebra feito galho podre após o peso do pouso de um pássaro sem nome. Hoje faz barulho na minha cabeça. Meu mundo roda, sem respostas. Meu rosto no espelho já não é o mesmo. Mas ao ouvir aquela tal música, chorei. Derramei lágrimas que havia derramado aos doze anos. Vi que era a mesma: eu e nada mais.