sábado, 28 de fevereiro de 2009

seguir é a nossa missão...

Tudo o que acontece hoje aconteceu um dia
Se esse mundo é o nosso pai o tempo é a magia
Que nos mostra a direção sem medo nem poesia
Viver é a nossa alegria, seguir é a nossa missão
E tudo se resume estar aqui um dia
Noutro dia não
(Almir Sater)


Música nova!

Identidade - Analice Alves

Sou de baixa renda
Mas quero respeito, sim senhor
Minha saia nao é de renda
Mas é bordada a linho

Eu sei fazer trico
Vendo bordado pra fora
Danço ao som de Zé Ketti
Cavaquinho e Cartola

Eu tambem toco um tamborim
Um tarol e um pandeiro
Pra não chorar a cuica do meu peito
Não
Pra não chorar a cuíca do meu peito

Quando piso na avenida
Meu coraçao se consola
Não penso na vida sofrida
Na solidão de outrora

Quero curtir o momento
Dar o braço ao meu mestre sala
Ele equilibrando o pandeiro
E eu segurando a saia

Vem, vem meu amor
O tempo bateu a porta
E disse que está só de passagem
Ele também envelhece, acredite
Nos carrega em sua bagagem

Tire esse chapéu
Deite aqui ao meu lado
Sou sua porta bandeira
A sambar um partido alto

Eu tambem toco um tamborim
Um tarol e um pandeiro
Pra não chorar a cuica do meu peito
Não
Pra não chorar a cuíca do meu peito

24/02/2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

ai daqueles!

"ai daqueles que se amaram
sem saber que amar é pão feito em casa
e que a pedra só não voa
porque não quer
não porque não tem asa

(Paulo Leminski)

Pode ser que a vida fique mais difícil do que já está, mas não quero desistir. Não vou desistir, vou lutar sempre pela paz dentro e fora de mim. O futuro não é meu, pois nem ao menos sei onde estarei daqui a um segundo, uma década, um século, uma vida. Tenho plena consciência de que não sei de nada, só sei que não vou desistir. É mais do que coragem ou vontade de seguir em frente, é fé absoluta naquilo que eu não tenho, naquilo que quero muito ter, mas não tenho. Quero olhar para os lados e ter a sensação de que fiz tudo correto ou, pelo menos, batalhei antes do erro. Escuto vozes a dizer: Adiante! Ando, ando, ando, caminho, caminho, caminho, não me encontro. Encontro apenas um espelho que reflete uma máscara que prefiro usar, um chapéu que consiga me proteger da chuva, um filtro solar imaginário. Quero que a poesia que tanto grito, que as palavras que tanto pronuncio sejam reflexos de minha vida. Quero que as aparências sejam realidades e que as minhas realidades sejam esquecidas, de fato. Tenho medo, claro. Mas tenho vontades. Não quero desistir, não vou parar de lutar por aquilo que sou, pela minha essência, pela minha plataforma. Não quero um futuro no presente, quero apenas um pouco de paz de presente.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

só uma fase...

Poema 9 I - Analice Alves

Sinto raiva de tudo isso
Te amar é muito mais que prejuízo
Gasto lenços, perco o juízo

Poema 9 II - Analice Alves

Bebo a vida pelas beiradas
Vai que aparece uma mosca no copo!
Engolir jamais, quero mais ócio

Vozes - Analice Alves

Eu posso tentar
Me mostrar ser melhor
Do que posso ser
Pra te merecer
Eu tenho muitos motivos
Pra tentar te esquecer

Eu quero a tua voz
Pra sempre como um hino
Quero teu beijo de boa noite
Teu sorriso matutino

Você é meu sol
Minha lua, meu Rio
de Janeiro, meu enredo
Meu rascunho e minha obra
Você é meu amor
è meu suor, minha cura
e minha cólera

Eu quero a tua voz
Como se fosse música
quero teu toque de carinho
tua coragem lúcida.