domingo, 30 de outubro de 2011

Para o que gosta de cavalos

- Analice Ról

Se em teus olhos posso navegar sem rumo
Esverdeados e enveredados no futuro estão
Encontro o presente, pois este é certo
E dou-te um lembrete ao ver meu peito aberto

Se com você posso passar meus dias, viver a lida
Morrer aos poucos, me diga o que mais
posso querer da vida se não meu coração junto ao teu
E tua palma em meu rosto?

Posso dançar qual bailarina perdida a rodar o mundo
Na quadrilha inocente ou num cabaré de classe
Pois sei que é você que me penetra ao fundo

E, de noite, ao dormir ao vento encontrar a criança
que existe em nós a brincar e rodopiar
sem medo do tempo, por debaixo dos lençóis.