sábado, 28 de agosto de 2010

28 de agosto de 2010

Hoje ainda é hoje e, por isso, não posso falar muito do hoje, pois ainda não é amanhã. Sei apenas que venta forte lá fora, ao contrário da quinta-feira, quando o calor ocupou um corpo já quente. Hoje a varanda do apartamento parece o quintal de uma casa de interior, com vento fresco e ameno, com flores caindo das plantas e pássaros a alcançar o bebedouro. A vida continua a mesma, só que mais curta, com um dia a menos. Há sentimentos profundos e segredos jamais revelados, coração na boca ao ouvir teu nome e suor nas mãos ao perceber que ainda te quero. Ontem eu deitei em minha cama com a certeza de que te amo. Hoje acordei com a esperança de que fosse sonho. Não era. O hoje é uma realidade brutal: ainda te amo.