terça-feira, 19 de maio de 2009

Céu

"...e eu vi, Júlio, que era só soletrar teu nome que tu logo voltarias como um raio com direção certa em meu peito"


Teatro dos vivos – Analice Alves

O tempo, eu sei, passa
E o que fica é saudade
E sentimento
Tristeza e dor pelos que foram
Recomeço

O vento, eu sei, passa
E o que fica é tempestade
E pouca brisa
Tristeza e dor pela euforia do sol
Poesia

E eu penso nos motivos da vida
Nos destemperos e esperanças
Vejo que estou num teatro vivo

Se no final a solidão pula a janela
Só me resta cobrir de azul celeste
Um céu mais negro do que ela.