sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Palavras são iguais, sendo diferentes

Tenho mais livros pra ler do que dias em vida
Nunca fui uma dessas leitoras que lê todos os lançamentos do mês. Pelo contrário, sempre li livros desconhecidos pelo grande público ou pelos meus amigos. Mas, depois de muito insistirem, estou lendo A cidade do Sol do Khaled Hosseini, o mesmo autor do Caçador de Pipas que, aliás, também li no ano retrasado. Estou gostando bastante do primeiro, apesar de ainda estar na página 62. Os dois livros desse novo autor são bem sofridos, bem profundos e verdadeiros. A gente não sabe o que se passa naquelas terras, o que uma pessoa num lugar e num tempo diferentes dos nossos é capaz de sentir e, muitas vezes, sentem o mesmo que nós. Estou de férias, em termos, e pretendo ler aqueles livros que não consigo ler enquanto estou em aula, já que estudo Letras e, ao contrário do que muitos pensam, nem todos os livros são interessantes. Comecei tantos livros e depois parei e os esqueci num canto qualquer e isso não me agrada. Comprei 3 livros na Bienal (2007) e ainda não li nenhum, pois logo veio meu aniversário e ganhei mais 3. Outro dia numa conversa comigo mesma, pensei: Pra ler tantos livros preciso de mais tempo. Pra ler tantos livros, tenho que deixar de lado minha tevê e meu computador.
Na realidade, é isso mesmo que acontece. Tenho que saber dividir mais o meu tempo. E por mais que isso pareça anti-intelectual, eu adoro televisão. Mas gosto de programas legais, não qualquer porcaria, qualquer programa de boatos e intrigas, isso não. Adoro ver filmes que eu já vi, programas musicais, clipes, programas de entrevista. Filtrar o que tem de bom na televisão brasileira é preciso. Não passo o dia inteiro em frente a tevê. Gosto de Internet, mas não fico o dia inteiro no computador. Amo ler, mas nenhuma mente suporta tantas letras 16 horas por dia. Tudo demais cansa, enjoa, vira coisa chata.

Novidades:
Minhas aulas só começam dia 03/03
Vou pra Cabo Frio no Carnaval
Ontem fui assaltada e perdi meu celular
Conheci o Fábio pessoalmente
Tenho que ler o livro que Lúcia Verde me emprestou também
(A insustentável leveza do ser)
PS: A frase acima é da música Palavras dos Titãs

Um comentário:

Lu Carvalho disse...

Estou na mesma situação, muita coisa pra ler e pouco tempo, também estudo Letras e por conta disso tenho que ler muita coisa por obrigação, não acho isso bom, gosto de ler por prazer.

Bjs