terça-feira, 7 de outubro de 2008

o que qualquer dirá

Pode ser que, pela madrugada, eu te veja sorrindo. Um menino em meus braços, um garoto em meu colo. Uma criança sem nome. E se isso fosse uma realidade dentro do real, seria feliz como outra criança, desejaria estar a teu lado por todo sempre, seguiria teus passos mesmo sendo estes perdidos e afoitos. Pode ser que o sol tenha ódio de nós por nos trancarmos em nosso sonho durante o dia e esquecê-lo, por aparecer à noite em nossa sacada para admirarmos a lua. No entanto, nada disso me importa o bastante. Dou-te minha vida em troca de um beijo, compro briga com os astros e deuses, quero você, quero agora, quero pra sempre.Quero você em meus braços, meu menino, como um órfão de pai e mãe. Como um garoto sem credo com medo da vida. Como o rapaz que nunca vai crescer. Quero agora, quero pra sempre, quero você.

Por onde anda você * - Analice Alves

Eu só quero você aqui
Pra me dar a mão
Viver uma vida inventada
De amor, luz e paixão

Eu sei, eu tive medo
Não quis arriscar
Amor não é brinquedo
É coisa séria
Amar é arriscado demais
Pra mim, confesso

Eu só queria o teu abraço
Pra me confortar
E hoje já não vivo
Sem o teu olhar

Um vício que me leva a loucura
Sinto tua falta
Fico no escuro
Você não está

Eu juro que tentei
Fiz tudo
Menti, engoli meu orgulho
Fingi que eu estava feliz
Só pra não te fazer chorar

O retrato ficou de lembrança
O seu cheiro continua em mim
Sinto seu toque em meu corpo cansado
De tanto te procurar em vão

E agora me diz o que eu faço
Sem esperança não dá pra viver
Rodo o mundo, paro nas avenidas
Eu não te vejo, por onde anda você?

* outra música...

2 comentários:

Anônimo disse...

lice mto lindo teus poemas teu blog td. amei mtoooo! Vce tm um lado meio clarisse lispector einn! hehe bjuuuuus

Gabriel Riva disse...

Lice, muito lindo, o texto principalmente. Você tem a capacidade realmente rara de descrever as coisas de forma q a pessoa as sintam, por mais que sejam curtos os textos, tem palavras suficiente para que haja a catarse, isso, porque você faz delas suficientes...
um beijão