- Analice Alves
Meu corpo sem o teu
Em eterno desajuste
Vaza de tormento
A todo o momento
E em amiúde
Vai se quebrando
Tão frágil e pequeno
Feito trilhos de um trem
- de brinquedo
aquarelado num desenho
Estás às margens de meus olhos
Onde as lágrimas jorram amores vãos
Dores passadas
Vou me quebrando aos poucos
Não sobrevive este corpo fraco e miúdo
E sem saber se vale a pena
Entrego-te meu dorso
Para não te dar todo o meu tudo.
[Analice Alves, 03.10.09]
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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Um comentário:
muito bela sua poesia, algo interessante para se ler as 2 da manhã depois de um dia pesado e uma cerveja nem tão leve quanto diz o rótulo. que teus poemas nunca percam a lira!
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