- Analice Ról
Foda-se a estrada
E os seus perigos
Não tenho medo dos caminhos
E dos nadas em bandos perdidos
Não ouço a voz da montanha
Mas vejo Deus
Que Ele me perdoe por eu dizer que O vejo
Na verdade, pode ser apenas uma luz ou vulto
Ou sombra de um mendigo
Não, não quero isso pra mim
A vida é mais do que simples passos
Mais do que simples poemas mal escritos
Rabiscados, não-pensados
Não sou poeta, nunca o fui
Foda-se a literatura
Quero acordar e ver que ainda vivo
Abrir os armários da casa de campo
E vestir-me com as roupas antigas de minha avó Celeste.
quinta-feira, 24 de março de 2011
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