- Analice Ról
No espelho já não me vejo
E num retrato
- 3x4
Estou mais só que a solidão
Direciono o meu corpo
no
mundo
Direciono o meu corpo
nu
Ninguém pode nos castigar
Se os padrões já não governam
E se sinto algo estranho
a sair de mim
É o meu sangue de menina:
meu líquido germinante que,
aos poucos, se desperdiça.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Cidade
- Analice Ról
Se eu não tivesse medo do vento
Se eu tivesse te encontrado a tempo
Uniria ao meu pensamento, seu gesto, seu rosto
E nada mais
Se eu tivesse falado em silêncio
O amor que era vivo e imenso
Uniria ao meu sentimento, teu calor
Mas calado, ele é zero elevado a nenhuma potência
Se eu tivesse corrigido os erros
Ou pecado menos ou errado mais
Saberia que o maior dos tormentos
É amar, amar, amar aquele que some
pelas fumaças das fábricas da cidade
Se eu não tivesse medo do vento
Se eu tivesse te encontrado a tempo
Uniria ao meu pensamento, seu gesto, seu rosto
E nada mais
Se eu tivesse falado em silêncio
O amor que era vivo e imenso
Uniria ao meu sentimento, teu calor
Mas calado, ele é zero elevado a nenhuma potência
Se eu tivesse corrigido os erros
Ou pecado menos ou errado mais
Saberia que o maior dos tormentos
É amar, amar, amar aquele que some
pelas fumaças das fábricas da cidade
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Teus minutos
- Analice Ról
É nos teus braços
Que ocorre o encontro entre mim e eu mesma
É ali, aquecida e na tranquilidade da noite
Que me guardo por dentro e vejo o que me resta
Teus minutos, meus segundos, nossas horas
E o peito dispara por não poder parar
E ele sentindo sem tino, sem jeito
Feito louco sem camisa de força
Há carne, osso, sangue. Há vida
O ar que respiro é desperdício
Pois perco-o ao ver teus olhos, a lembrar tua face
E a mão que me salva
Sinto presente as asas que não tenho
E caio de minha janela sem morrer...
É nos teus braços
Que ocorre o encontro entre mim e eu mesma
É ali, aquecida e na tranquilidade da noite
Que me guardo por dentro e vejo o que me resta
Teus minutos, meus segundos, nossas horas
E o peito dispara por não poder parar
E ele sentindo sem tino, sem jeito
Feito louco sem camisa de força
Há carne, osso, sangue. Há vida
O ar que respiro é desperdício
Pois perco-o ao ver teus olhos, a lembrar tua face
E a mão que me salva
Sinto presente as asas que não tenho
E caio de minha janela sem morrer...
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