sábado, 15 de junho de 2013
Outro Mar
Quem me dera
Ter a lembrança do mar que não seja o sal grosso em meus cabelos
E a areia em meus pés
Quem dera que a vida corrida
Me deixasse largar meus cabelos
com sal e terra
Quem me dera
Que eu pudesse morrer aos poucos
Com minha inocência infantil
Me importar menos com unhas feitas
Deixa-las desfeitas, sujas de barro
Feridas nos joelhos, sandálias de dedo
A realidade natural da vida a se viver.
Rio de Janeiro, 14 de junho de 2013.
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Um comentário:
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